- Caracterizar diferentes propostas de desenvolvimento/avaliação de cursos online;
- Identificar fundamentos subjacentes a modelos de avaliação de cursos online.
Esta segunda actividade foi desenvolvida em 4 pontos:
- Constituição de pequenos grupos e selecção de um texto;
- Leitura e análise do texto escolhido, tendo em vista a elaboração de uma síntese que focasse os seus principais aspectos, caracterizando a proposta de modelo de modelo/avaliação da qualidade de cursos online;
- Apresentação ao grupo turma dos trabalhos desenvolvidos;
- Discussão geral em grupo/turma.
Integrei o grupo Almada Negreiros constituído por: Ana Marmeleira, António Pedro, Joaquim Pinto e Margarida Marmeleira.
A Professora disponibilizou os seguintes textos:
- "Quality Guidelines for online Courses: The Developmente of an Instrument to Audit Online" - Herrington, A.; Herrington, J.; Oliver, R.; Stoney, S. & Willis, J. (2001);
- "Considerations for Developing Evaluations of Online Courses" - Achtemeier, D.; Morris, V. & Finnegan, L. (2003);
- "The Ideal Online Course" - Carr-Chellman, A. & Duchastel, P. (2000);
- "E-learning Quality: the Concord Model for Learning from a Distance" - Tinker, R (2001).
Decidimos trabalhar o texto: "Defining, Assessing and promoting E-learning Sucess: An information systemsperspective" - Holsapple, Clyde & Lee-Post, Anita (2006)
Optámos pelo Wiki para espaço de trabalho mas recorremos também ao messenger, email, titanpad e googledoc.
Mais uma vez trabalhámos juntos e mais uma vez foi uma experiência muito enriquecedora, colaborativa e feliz.
Depois de muitas horas de trabalho conjunto o produto final do nosso trabalho foi disponibilizado aqui.
Tal como na Actividade 1 aproveito a elaboração do eportefólio para aprofundar um pouco a minha participação no fórum de discussão.
Os cursos online estão a ter cada vez mais procura porque as pessoas desejam prosseguir estudos e ampliar os seus conhecimentos. Com os cursos online a maioria das pessoas tem acesso a eles sem sair de casa e conseguem, graças às suas características e flexibilidade conciliar a vida familiar, profissional e escolar. As instituições estão atentas a este fenómeno e tentam conquistar novos estudantes. Para isso lançam cursos online que pretendem ir ao encontro dos desejos e necessidades dos estudantes. Estes cursos têm sofrido uma grande evolução ao longo dos tempos e como se apoiam na Internet, tem evoluído e tirado partido da sua evolução e das ferramentas que esta disponibiliza.
No entanto, surge o problema da avaliação desses mesmos cursos.
Após a leitura e análise dos diferentes textos disponíveis apresento aqui um breve resumo sobre cada um deles.
No artigo The Ideal Online Course, os autores referem que os cursos online devem estar centrados e orientados para a interacção com o aluno e suportados por aprendizagens construtivas. Descrevem ainda a concepção dos elementos de um curso online ideal e pretendem avaliar as diversas possibilidades que podem surgir em termos de ideias para o desenvolvimento desses cursos. Consideram a elaboração do projecto e o seu design como um todo que engloba conteúdos e tecnologias.
Um aspecto importante para os autores é o da elaboração de um guia de estudo. O guia deve ser elaborado de forma clara e incluir todos os elementos necessários, tais como a estrutura do curso, os conteúdos, os objectivos, os recursos, trabalhos e projectos a elaborar pelos alunos e os respectivos critérios de avaliação. A existência deste guia pode ser uma das chaves para o sucesso do curso.
Por outro lado consideram que a divulgação do curso é necessária.
No artigo Considerations for developing evaluations of online courses, os autores salientam como aspectos para uma boa prática de ensino e aprendizagem a comunicação e a interacção entre aluno e professor.
Este artigo considera importante o modo como a avaliação de um curso é feita, indicando quais os aspectos a ter em conta para a avaliação, quais as questões que deverão ser respondidas na planificação da avaliação, a forma como as questões para os alunos são construídas e quais os princípios para avaliar a aprendizagem em sala de aula online.
Os autores consideram que os professores devem ser motivados para procederem à avaliação do curso no final. Sugerem ainda que os instrumentos de avaliação sejam revistos, adaptados e adequados ao curso em causa e que estes façam parte do processo avaliativo dos cursos dos professores.
Os autores reconhecem que muitas instituições estão a desenvolver esforços no sentido de proceder a uma avaliação dos cursos, mas é necessário melhorar essa avaliação porque muitas vezes é feita sem aferir todos os aspectos fundamentais para a qualidade de um curso online e outras vezes esta é efectuada sem independência. A avaliação de um curso online deve ser precedida da avaliação dos alunos e das aprendizagens. No final do curso online é recomendado que se proceda a uma avaliação dos cursos por forma a proceder a alterações com o objectivo de os melhorar.
No artigo Quality Guidelines, os autores propõem-se construir um conjunto de orientações que permitam aferir a qualidade dos recursos online. Assim, propõem primeiro a análise de três aspectos (o professor, o aluno e os materiais) e mais tarde acrescentam outros três aspectos (conteúdo, actividades de aprendizagem e suporte à aprendizagem). Na Universidade Edith Cowan foi construída uma lista de verificação de qualidade que está organizada em três áreas: Pedagogias, Recursos e Estratégias de disponibilização.
No artigo E-learning Quality: The Concord Model for Learning from a Distance, são abordadas três estratégias no ensino a distância, dando destaque ao modelo Concord.
1. A palestra online – Assemelha-se às salas de aula e pode conter vídeos, apresentações de grande qualidade. O contacto faz-se pela Internet (exames, Grupos de discussão…)
2. Modelo de correspondência online – Disponibiliza menos recursos mas mais feedback. Adoptado por universidades que ofereciam cursos por correspondência.
3. O modelo Concord - baseado na colaboração assíncrona dos alunos. Tem oito características: Comunicação Assíncrona; Inscrição limitada; Especialista facilitador; Confiança; Calendário claro; Excelentes materiais; Boa pedagogia e Garantia de qualidade.
Os autores analisam e reflectem sobre o processo avaliativo de forma cuidada e tendo em conta o design instructional, os conteúdos e o impacto que estes têm no seu público-alvo. Dão destaque ao último aspecto uma vez que este se reflecte no feedback fornecido. É igualmente dado destaque ao facto de que para se conseguir uma boa avaliação se deve recorrer a uma avaliação externa. Esta deve ter como objectivo a detecção de aspectos do curso ou da orgânica dos cursos que podem ser melhorados.
Finalmente quanto ao artigo trabalhado em equipa (Defining, Assessing and Promoting E-learning Success: An Information Systems Perspective) não me vou alongar muito.
Os autores com este artigo pretendem suprimir a falta de estudo do sucesso em Elearning e analisar a funcionalidade de um modelo de avaliação em Elearning.
Este artigo apresenta ainda o Modelo de Sucesso do Elearning e explicita o processo para medir e avaliar o sucesso do Elearning, propondo que o sucesso global das iniciativas no Elearning depende da obtenção de sucesso em cada um dos três estágios de desenvolvimento de sistemas do Elearning: concepção, disponibilização e análise de resultados.
Assim, procede-se à renovação de um Modelo de Sucesso em Elearning já apresentado e readaptado por DeLone e Mclean que, como já foi referido, se fundamenta em três estágios (concepção, na disponibilização e na análise de resultados), sempre tendo em conta que todas as fases de avaliação do sucesso assentam no princípio da interligação.
Considero que o ponto convergente em todos estes artigo é a necessidade de se fazer a avaliação de um curso e o ponto divergente é o modo de o fazer.
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