domingo, 27 de fevereiro de 2011

Considerações finais

Considero esta Unidade Curricular muito importante pois permitiu-me obter uma perspectiva abrangente sobre os cursos online e o seu sucesso.
Abordámos tematicas muito interessantes, desde a concepção dos cursos até à sua avaliação e ao modo como as duas vertentes devem estar relacionadas e dependentes uma da outra.
As metodologias utilizadas forma muito diversificadas o que enriqueceu ainda mais as aprendizagens efectuadas.
Como me encontro a frequentar o mestrado em regime parcial, tive o privilégio de trabalhar com dois grupos (MPEL3 e MPEL4). No entanto, as unidades que frequentei este semestre recorreram muito à metodologia do trabalho de grupo. Deste modo, tive a oportunidade de estabelecer laços de empatia e uma dinâmica de trabalho que se reflectiram na minha aprendizagem.
Considero que a metodologia de trabalho de grupo é muito enriquecedora uma vez que nos permite a troca de experiências e de saberes que só nos enriquecem.
Trabalhar com o Grupo Almada Negreiros foi neste aspecto muito positivo e enriquecedor.
Por questões de gestão de tempo não me foi possível construir o meu eportefólio ao longo do decorrer da Unidade Curricular. Faço agora essa tarefa complementada com uma reflexão sobre cada tema.

Organização do eportefólio




Na elaboração deste eportefolio optei por uma estrutura semelhante à do decorrer das actividades.
Assim, o eportefólio encontra-se dividido em entradas que correspondem aos 4 temas que abordámos.
De forma a não construir um eportefólio muito exaustivo, optei ainda por não transcrever as minhas participações no fórum de discussão e em vez disso fazer uma reflexão final de cada tema.
Optei ainda por não incluir a transcrição das participações em discussão de grupo. Todas elas estão disponíveis no fórum de equipa e no Wiki.
No final do Blog encontra-se uma referência a alguma da Bibliografia consultada.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Tema 4 - Actividade 4


Esta actividade teve como objectivo proporcionar uma análise, reflexão e discussão sobre as modalidades/estratégias, instrumentos e actividades que têm vindo a emergir na literatura sobre avaliação das aprendizagens em contextos de educação/formação online.

Com esta actividade pretendeu-se desenvolver a seguinte competência: definir e fundamentar diferentes modalidades, instrumentos e actividades de avaliação de aprendizagens em contexto online.

Esta quarta actividade foi desenvolvida em 3 pontos:

1. Constituição livre dos grupos

2. Selecção do texto a trabalhar

3. Apresentação de um Power Point sobre a abordagem do tema com base nos textos em estudo


Integrei o grupo Almada Negreiros constituído por: Ana Marmeleira, António Pedro, Joaquim Pinto e Margarida Marmeleira.

Quero, uma vez mais, agradecer a amabilidade da Professora que nos deixou trabalhar em grupo de cinco elementos, quando a actividade seria para ser desenvolvida em pequeno grupo.


A Professora disponibilizou os seguintes recursos:


O grupo optou por trabalhar o texto "E-Portfolios: an assessment tool for online courses", no entanto a professora atribuíu mais um texto ao grupo (devido ao número de elementos que o compunham).

Como habitualmente o grupo optou por desenvolver o seu trabalho no Wiki já utilizado para esta UC. Tal como em outras actividades utilizámos ainda o googledocs, Mensenger, Titanpad e o email.

Mais uma vez trabalhámos juntos e mais uma vez foi uma experiência muito enriquecedora, colaborativa e feliz.

Depois de muitas horas de trabalho conjunto o produto final do nosso trabalho foi disponibilizado aqui.

Como concluímos na actividade anterior, os eportefólios podem ser utilizados na avaliação não só do produto final da aprendizagem mas também do percurso dessa aprendizagem.
O facto das ferramentas que nos permitem a construção dos eportefólios utilizarem como suporte a Internet, fazem com que o nosso percurso seja visível e em função disso a sua avaliação seja mais transparente.
Ao partilharmos o nosso percurso de aprendizagem estamos a permitir que outros estejam a beneficiar da nossa aprendizagem.
Para além desta partilha existem outros factores que considero importantes nos eportefólios e que são a oportunidade de reflexão (autoavaliação) sobre o percurso efectuado e a possibilidade de melhoramento da aprendizagem e o registo das actividades realizadas que irão constituir um repositório,
Ao utilizar esta ferramenta, somos "obrigados" a reflectir e a analisar o nosso percurso de aprendizagem. Assim, de forma mais consciente, podemos fazer uma auto-avaliação mais concreta e objectiva. Ao realizar a auto-avaliação iremos detectar os pontos mais positivos e os menos positivos. O facto desta ferramenta permitir uma constante actualização é importante porque, desta forma, depois de reflectirmos e analisarmos o nosso percurso, podemos rever/melhorar/desenvolver os aspectos menos positivos.
Esta reflexão/análise pode ser realizada pelo próprio, pelos colegas ou pelo professor. O feedback dado pelo professor é um aspecto muito importante na evolução da aprendizagem e na qualidade do produto final.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tema 3 - Actividade 3

Esta actividade tinha como objectivo proporcionar uma análise, reflexão e discussão sobre as perspectivas, princípios e modalidades/estratégias que têm vindo a emergir na literatura que aborda as questões específicas da avaliação das aprendizagens no contexto da educação online.

Esta terceira actividade foi desenvolvida em 5 pontos:
  1. Constituição dos pares;
  2. Leitura e análise dos textos;
  3. Elaboração de um documento de síntese com as grandes linhas de força do tema em estudo e uma breve reflexão final sobre o mesmo;
  4. Apresentação do trabalho desenvolvido ao grupo turma;

  5. Debate sobre os trabalhos apresentados.


O par para o trabalho foi constituído por mim e pelo Joaquim Lopes.


Os textos a analisar foram:

Para desenvolver o trabalho comunicámos, essencialmente, por mail.

Este trabalho de pares foi uma actividade enriquecedora.

O produto final do nosso trabalho pode ser consultado aqui.

À semelhança das actividades anteriores vou procurar fazer aqui um balanço do discutido no fórum.


Efectivamente avaliar é uma tarefa complicada.
Uma maneira de facilitar a avaliação é definir de início quais os critérios que serão utilizados. Estes critérios deverão estar bem claros e explícitos e o aluno deve ter conhecimento atempado deles.
Os alunos devem ter, desde o início, conhecimento do que lhes é solicitado e da forma como irá decorrer a sua avaliação.
Na discussão que decorreu no fórum uma das questões em debate foi a da qualidade da participação num fórum de discussão vs a quantidade de participação.
Neste caso, sou da opinião que o professor pode definir um número de participações de acordo com os objectivos da actividade. Assim, os que tiverem menos participações serão penalizados (tal como os que tiverem participações de conteúdo fraco), mais participações do que as requeridas não deverão ser sobreavaliadas. Desta maneira pode-se avaliar não só os que cumprem a tarefa como permite avaliar os que se preocupam com o produto final e respeitam a participação dos outros.
O feedback que se obtém por parte do professor é importante porque pode estimular o desenvolvimento do trabalho e orientar o aluno de modo a que este consiga ir mais ao encontro dos objectivos definidos, melhorando assim a sua aprendizagem.
O eportefólio pode ser interessante porque é uma forma do aluno fazer uma reflexão sobre a sua aprendizagem, mas não deve ser só isto.
Concordo com a apreciação que alguns colegas fizeram quando afirmaram que o uso do eportefólio não pode ser limitado apenas a um aspecto pedagógico mas, atendendo ao fim a que se destina, deve ser bem estruturado e ponderado.
O eportefólio deve ser encarado não como um produto final mas numa perspectiva de continuidade e de construção do conhecimento, como o reflexo de todas as aprendizagens realizadas e o repositório de conhecimentos e conteúdos.
Assim, no que respeita à avaliação do eportefólio (mas não só) esta será mais adequada se for baseada não só no produto final mas também no processo que leva ao produto. No entanto, para mim, a qualidade do produto final está directamente relacionada com o processo que levou à sua realização. O processo condiciona a qualidade do produto final.
Relativamente à avaliação de cada um (processo e produto) penso que será mais fácil avaliar o produto final que o processo.




Perspectivas sobre avaliação: a avaliação das aprendizagens online

Tema 2 - Actividade 2



Esta actividade tinha como objectivo caracterizar diferentes modelos de desenvolvimento/avaliação de cursos online.


Com esta actividade pretendeu-se desenvolver as seguintes competências:
  • Caracterizar diferentes propostas de desenvolvimento/avaliação de cursos online;
  • Identificar fundamentos subjacentes a modelos de avaliação de cursos online.


Esta segunda actividade foi desenvolvida em 4 pontos:

  1. Constituição de pequenos grupos e selecção de um texto;
  2. Leitura e análise do texto escolhido, tendo em vista a elaboração de uma síntese que focasse os seus principais aspectos, caracterizando a proposta de modelo de modelo/avaliação da qualidade de cursos online;
  3. Apresentação ao grupo turma dos trabalhos desenvolvidos;
  4. Discussão geral em grupo/turma.


Integrei o grupo Almada Negreiros constituído por: Ana Marmeleira, António Pedro, Joaquim Pinto e Margarida Marmeleira.

A Professora disponibilizou os seguintes textos:

  • "Quality Guidelines for online Courses: The Developmente of an Instrument to Audit Online" - Herrington, A.; Herrington, J.; Oliver, R.; Stoney, S. & Willis, J. (2001);
  • "Considerations for Developing Evaluations of Online Courses" - Achtemeier, D.; Morris, V. & Finnegan, L. (2003);
  • "The Ideal Online Course" - Carr-Chellman, A. & Duchastel, P. (2000);
  • "E-learning Quality: the Concord Model for Learning from a Distance" - Tinker, R (2001).

Decidimos trabalhar o texto: "Defining, Assessing and promoting E-learning Sucess: An information systemsperspective" - Holsapple, Clyde & Lee-Post, Anita (2006)

Optámos pelo Wiki para espaço de trabalho mas recorremos também ao messenger, email, titanpad e googledoc.

Mais uma vez trabalhámos juntos e mais uma vez foi uma experiência muito enriquecedora, colaborativa e feliz.

Depois de muitas horas de trabalho conjunto o produto final do nosso trabalho foi disponibilizado aqui.

Tal como na Actividade 1 aproveito a elaboração do eportefólio para aprofundar um pouco a minha participação no fórum de discussão.

Os cursos online estão a ter cada vez mais procura porque as pessoas desejam prosseguir estudos e ampliar os seus conhecimentos. Com os cursos online a maioria das pessoas tem acesso a eles sem sair de casa e conseguem, graças às suas características e flexibilidade conciliar a vida familiar, profissional e escolar. As instituições estão atentas a este fenómeno e tentam conquistar novos estudantes. Para isso lançam cursos online que pretendem ir ao encontro dos desejos e necessidades dos estudantes. Estes cursos têm sofrido uma grande evolução ao longo dos tempos e como se apoiam na Internet, tem evoluído e tirado partido da sua evolução e das ferramentas que esta disponibiliza.
No entanto, surge o problema da avaliação desses mesmos cursos.

Após a leitura e análise dos diferentes textos disponíveis apresento aqui um breve resumo sobre cada um deles.


No artigo The Ideal Online Course, os autores referem que os cursos online devem estar centrados e orientados para a interacção com o aluno e suportados por aprendizagens construtivas. Descrevem ainda a concepção dos elementos de um curso online ideal e pretendem avaliar as diversas possibilidades que podem surgir em termos de ideias para o desenvolvimento desses cursos. Consideram a elaboração do projecto e o seu design como um todo que engloba conteúdos e tecnologias.
Um aspecto importante para os autores é o da elaboração de um guia de estudo. O guia deve ser elaborado de forma clara e incluir todos os elementos necessários, tais como a estrutura do curso, os conteúdos, os objectivos, os recursos, trabalhos e projectos a elaborar pelos alunos e os respectivos critérios de avaliação. A existência deste guia pode ser uma das chaves para o sucesso do curso.
Por outro lado consideram que a divulgação do curso é necessária.

No artigo Considerations for developing evaluations of online courses, os autores salientam como aspectos para uma boa prática de ensino e aprendizagem a comunicação e a interacção entre aluno e professor.
Este artigo considera importante o modo como a avaliação de um curso é feita, indicando quais os aspectos a ter em conta para a avaliação, quais as questões que deverão ser respondidas na planificação da avaliação, a forma como as questões para os alunos são construídas e quais os princípios para avaliar a aprendizagem em sala de aula online.
Os autores consideram que os professores devem ser motivados para procederem à avaliação do curso no final. Sugerem ainda que os instrumentos de avaliação sejam revistos, adaptados e adequados ao curso em causa e que estes façam parte do processo avaliativo dos cursos dos professores.
Os autores reconhecem que muitas instituições estão a desenvolver esforços no sentido de proceder a uma avaliação dos cursos, mas é necessário melhorar essa avaliação porque muitas vezes é feita sem aferir todos os aspectos fundamentais para a qualidade de um curso online e outras vezes esta é efectuada sem independência. A avaliação de um curso online deve ser precedida da avaliação dos alunos e das aprendizagens. No final do curso online é recomendado que se proceda a uma avaliação dos cursos por forma a proceder a alterações com o objectivo de os melhorar.

No artigo Quality Guidelines, os autores propõem-se construir um conjunto de orientações que permitam aferir a qualidade dos recursos online. Assim, propõem primeiro a análise de três aspectos (o professor, o aluno e os materiais) e mais tarde acrescentam outros três aspectos (conteúdo, actividades de aprendizagem e suporte à aprendizagem). Na Universidade Edith Cowan foi construída uma lista de verificação de qualidade que está organizada em três áreas: Pedagogias, Recursos e Estratégias de disponibilização.

No artigo E-learning Quality: The Concord Model for Learning from a Distance, são abordadas três estratégias no ensino a distância, dando destaque ao modelo Concord.
1. A palestra online – Assemelha-se às salas de aula e pode conter vídeos, apresentações de grande qualidade. O contacto faz-se pela Internet (exames, Grupos de discussão…)
2. Modelo de correspondência online – Disponibiliza menos recursos mas mais feedback. Adoptado por universidades que ofereciam cursos por correspondência.
3. O modelo Concord - baseado na colaboração assíncrona dos alunos. Tem oito características: Comunicação Assíncrona; Inscrição limitada; Especialista facilitador; Confiança; Calendário claro; Excelentes materiais; Boa pedagogia e Garantia de qualidade.
Os autores analisam e reflectem sobre o processo avaliativo de forma cuidada e tendo em conta o design instructional, os conteúdos e o impacto que estes têm no seu público-alvo. Dão destaque ao último aspecto uma vez que este se reflecte no feedback fornecido. É igualmente dado destaque ao facto de que para se conseguir uma boa avaliação se deve recorrer a uma avaliação externa. Esta deve ter como objectivo a detecção de aspectos do curso ou da orgânica dos cursos que podem ser melhorados.

Finalmente quanto ao artigo trabalhado em equipa (Defining, Assessing and Promoting E-learning Success: An Information Systems Perspective) não me vou alongar muito.
Os autores com este artigo pretendem suprimir a falta de estudo do sucesso em Elearning e analisar a funcionalidade de um modelo de avaliação em Elearning.
Este artigo apresenta ainda o Modelo de Sucesso do Elearning e explicita o processo para medir e avaliar o sucesso do Elearning, propondo que o sucesso global das iniciativas no Elearning depende da obtenção de sucesso em cada um dos três estágios de desenvolvimento de sistemas do Elearning: concepção, disponibilização e análise de resultados.
Assim, procede-se à renovação de um Modelo de Sucesso em Elearning já apresentado e readaptado por DeLone e Mclean que, como já foi referido, se fundamenta em três estágios (concepção, na disponibilização e na análise de resultados), sempre tendo em conta que todas as fases de avaliação do sucesso assentam no princípio da interligação.

Considero que o ponto convergente em todos estes artigo é a necessidade de se fazer a avaliação de um curso e o ponto divergente é o modo de o fazer.


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